por Ulisses Gama

O processo de aprovação do Grupo City no Esporte Clube Bahia pode ser acelerado. O Bahia Notícias apurou nesta terça-feira (18) que correntes dentro do Conselho Deliberativo do Esquadrão de Aço querem antecipar os prazos de análise do contrato entre o conglomerado e o Esquadrão de Aço. Um requerimento está preparado e foi enviado ao presidente do Conselho Deliberativo, Leonardo Martinez. 

Os grupos Simplesmente Bahia, Bahia Na Veia e Nova Ordem Tricolor chegaram ao entendimento de que os conselheiros terão um período suficiente para análise em 30 dias. Vale lembrar que a comissão específica da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) está com as minutas desde o final do mês passado e todo o Conselho já tem acesso ao documento. O prazo inicial desde a apresentação da proposta até a votação era de 90 dias.

Eles entendem que os trabalhos da Comissão Provisória da SAF e o pleno acesso à íntegra do contrato por todos os membros do Conselho permitem a designação de reunião para o início do mês de novembro, o que também possibilitaria a convocação da Assembleia Geral por volta do dia 20 do mesmo mês. 

O BN procurou fontes próximas ao presidente do Tricolor, Guilherme Bellintani. A impressão do mandatário sobre a aceleração do processo é positiva, desde que a análise não seja prejudicada. A diretoria executiva tem sido cuidadosa para tirar dúvidas sobre todo o processo de venda. Nesta quarta (19), Bellintani vai ser protagonista de uma transmissão ao vivo no Youtube oficial do clube para falar sobre o tema.

Para o Grupo City, a antecipação também é vista com bons olhos, já que a empresa anseia por tomar as rédeas visando a temporada 2023. No momento, Ferran Soriano, Cadu Santoro e companhia se limitam a passar opiniões técnicas sobre detalhes do futebol tricolor.  

A proposta para comprar 90% da SAF do Bahia é de 1 bilhão de reais. Os estrangeiros pensam em despejar esse valor em um prazo de 15 anos. Serão R$ 500 milhões para a aquisição de atletas; R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas e R$ 200 milhões para investimentos em infraestrutura, base, capital de giro, entre outros.