Por: Redação iBahia
O jogador Daniel Alves, preso desde o mês passado acusado de agressão sexual, está enfrentando um embargo de suas propriedades, segundo jornal espanhol “El Confidencial”. A publicação afirma que Daniel teria uma dívida que chegaria a 2,25 milhões de euros (R$ 12,5 milhões).
A reportagem afirma ainda que o lateral chegou a abrir seis empresas em Barcelona, mas precisou fechar quatro delas entre 2019 e 2021. Duas teriam ficado abertas, a Cedro Esport, que detém seus direitos de imagem, e a Bahia Ilhéus Inmobiliaria.
Devido à dívida no financiamento, até mesmo um apartamento de Daniel, na região de Sant Feliu Llobregat, foi embargado. A dívida foi parcelada em 20 anos e o jornal cita que a agência tributária emitiu um despacho proibindo a alienação do imóvel como forma de garantir o pagamento da dívida.
Além disso, o “El Confidencial” também afirma que, em abril de 2022, o Tesouro da Espanha penhorou metade do patrimônio do jogador. Cerca de 2.088.979,57 euros de capital foram reclamados mais 170.091,65 de euros de juros, com isso a dívida total chegaria a 2.259.071,22 euros.
Perda de patrocínios
A situação de Daniel ficou ainda pior quando patrocinadores decidiram congelar seus contratos. Uma empresa de material esportivo preferiu não renovar o contrato com o jogador. Outras três ainda aguardam o desfecho do caso para tomar uma decisão.
O Pumas, time mexicano, rescindiu o contrato com o lateral e ainda estaria exigindo uma indenização de 5 milhões de dólares, alegando violação de cláusulas contratuais. A defesa de Daniel tenta conseguir que o jogador responsa às acusações em liberdade e, ainda segundo o jornal espanhol, alega “raízes familiares, econômicas e empresariais”.
Porém, a situação financeira do atleta não estaria positiva para se apoiar em trunfo neste sentido. Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro em uma penitenciária numa cidade vizinha à capital da Catalunha.