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Veja tudo o que se sabe sobre assassinato de ortopedista baiano no Rio
Entretenimento
Publicado em 06/10/2023

Redação iBahia •

O médico ortopedista Perseu Ribeiro Almeida foi morto na madrugada desta quinta-feira (5) durante um ataque a um grupo de ortopedistas, no Rio de Janeiro. O baiano viajou para a cidade para um congresso internacional de ortopedia e deveria retornar para a Bahia no sábado (7). O profissional estava com outros três médicos em um quiosque da Barra da Tijuca, zona nobre do Rio de Janeiro, quando o crime aconteceu. Além dele, outros dois ortopedistas morreram durante o ataque e outro ficou ferido. Confira abaixo tudo o que sabe sobre o caso:


				
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Ortopedista baiano e outros dois médicos morreram após ataque a tiros no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/Redes Sociais
  • Nascido em Jequié, no sudoeste da Bahia, Perseu Ribeira Almeida tinha 33 anos. Segundo informações de Ednaldo Santos, amigo da vítima, o médico havia feito aniversário na terça-feira (3), enquanto viajava para o Rio de Janeiro. Ele era casado e deixa dois filhos, uma menina de 3 anos e um menino de 11.
  • Perseu estava hospedado no hotel onde acontecia o Congresso Internacional do qual participava. O quiosque onde ele estava bebendo com os colegas ficava em frente ao hotel. Segundo o dono do quiosque afirmou em entrevista ao jornal 'O Globo', os médicos já haviam pagado a conta e estavam para sair do local quando aconteceu o crime.

				
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Quiosque Rio de Janeiro. Foto: iBahia
  • Um grupo de quatro homens estariam envolvidos no ataque e pelo menos três deles desceram do veículo e atiraram contra vítimas. O suspeitos fugiram do local após executar os disparos.
  • Segundo informações da TV Globo, Perseu pode ter sido confundido com um filho de um miliciano. Fontes da polícia informaram para a emissora que o alvo dos criminosos seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa. Dalmir é apontado como um dos principais chefes de milícia atuante na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

				
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Foto: Reprodução/GloboNews
  • Taillon foi colocado em prisão domiciliar em março desse ano. O endereço do filho do miliciano, conforme informações da Vara de Execução Penal, é a Avenida Lúcia Costa, na praia da Barra da Tijuca. A avenida é o mesmo local onde se encontra o quiosque em que os médicos estavam hospedados.
  • Conforme informações da TV Globo, um áudio se tornou pista para as investigações do caso. A gravação aponta que traficantes do Rio de Janeiro como autores de ataque que matou o baiano e outros dois médicos.
  • Gravação foi interceptada pela Polícia Civil e é de um homem indicando aos comparsas a localização vítima. Pista é mais um aspecto que aponta para a linha principal de investigação, que aponta que o baiano Perseu Ribeiro Almeida foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa.
  • Um familiar do médico baiano foi até o Rio de Janeiro para realizar do corpo da vítima e realizar o translado para a Bahia. Corpo de Perseu deve chegar à Bahia na sexta-feira (6). O enterro deve ser no mesmo dia ou no sábado (7), segundo informações iniciais. Primeiramente, o corpo da vítima deve ser encaminhado para Ilhéus, cidade do sul da Bahia.
  • Já o enterro deve acontecer em Ipiaú, também no sul do estado, onde o médico atuava na Clínica Cliort. O Esporte Clube Bahia lamentou a morte de Perseu, que era torcedor do time. Em nota ao iBahia, o time repudiou a ação dos criminosos e informou que o baiano foi sócio do tricolor entre 2019 e 2021.

				
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Médicos no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/Redes Sociais
  • Os ortopedistas Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bonfim também morreram durante ataque. Apenas uma pessoa sobreviveu, o médico Daniel Sonnewend Proença e segue internado no Hospital Lourenço Jorge, no Rio de Janeiro. Não há detalhes sobre o estado de saúde dele.
  • Na Bahia, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, falou sobre o caso. Ele pontuou que há "uma visão clara de que se cuida de uma execução e não de um crime patrimonial pela própria dinâmica dos fatos, isso fica bem evidenciado".
  • De acordo com g1, Flávio Dino determinou ainda que a Polícia Federal acompanhe as investigações do caso. Em uma rede social, o ministro citou a "de relação com a atuação de dois parlamentares federais". Uma das vítimas, Diego Ralf Bomfim, é irmão da deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP), casada com o também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

 

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