A edição internacional da festa Universo Paralello, festival de música eletrônica que faz sucesso no Brasil, foi encerrada em meio ao maior ataque ao país nas últimas décadas.
Nas redes sociais, Juarez compartilhou com os seguidores o desespero com a invasão e a decepção de ter o evento cancelado. "Surreal! Era pra ser eu tocando, mas o line up atrasou 1 hora! Já estava no palco pra tocar. Espiritual demais!!! Foi a primeira vez que acontece isso, nunca uma festa parou assim!! Sei nem o que dizer", escreveu no Instagram.
O pai de Alok ainda contou que no dia do ataque amanheceu com uma dor aguda e precisou procurar um médico. "O louco que eu tinha 3 set pra tocar! Mas hoje pela manhã acordei com uma dor aguda, achei que seria minha primeira pedra nos rins e pela primeira vez tive que ir num médico fora do Brasil. É o ciático super inflamação", revelou.
Por meio das redes sociais, a festa divulgou yum comunicado lamentando a situação. "Estamos consternados, chocados e assustados com tudo que aconteceu e deixamos explicitamente a nossa revolta e nossos sentimentos às vítimas desse ataque perverso".
Estima-se que ao menos 260 corpos foram encontrados no local da rave, além das pessoas que foram levadas como refém pelo Hamas.
O pai do DJ Alok está abrigado em um bunker em Israel e aguarda liberação para retornar ao Brasil. "Ele está seguro em um bunker aguardando direcionamento para retornar ao Brasil", comunicou o DJ goiano.
Alok ainda fez questão de esclarecer que apesar do pai ter sido o fundador do evento no Brasil, a festa realizada em Israel não tem participação de Juarez. Segundo o intérprete de 'Hear Me Now', o pai foi contratado como uma das atrações e um produtor israelense licenciou o uso da marca.
Sobre o Universo Paralello
O festival de música eletrônica Universo Paralello foi criado no ano 2000 por Juarez Petrillo, também conhecido como DJ Swarup, em uma festa inicialmente divulgada no boca a boca na Fazenda Água Fria, na Chapada dos Veadeiros, centro-oeste do país.
O evento surgiu com a proposta de levar o Trance para os holofotes, um dos estilos mais marginalizados da música eletrônica.
No ano seguinte, a festa, que na primeira edição teve 3 dias, contou com 5 dias de música em um novo endereço, até que em 2003, deixou o centro-oeste para ser realizada na Bahia, onde acontece até os dias atuais.
A edição de 2023-2024 já está confirmada para acontecer entre os dias 27 de dezembro e 3 de janeiro na Praia de Pratigi, em Ituberá. Os ingressos para a 17ª edição custam R$ 1.300 a meia e R$ 2.600 a inteira.