Os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) NA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA (3), apontam que a Bahia registrou saldo de 9.614 empregos no mês de julho e manteve a liderança na geração de empregos formais da região Nordeste. Os números são o resultado de 83.823 admissões e 4.209 desligamentos no mês e segue a tendência registrada no país, que apresentou saldo positivo de 188.021 postos de trabalho - produto da diferença entre 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos.
No Nordeste, a Bahia continua à frente de Pernambuco, com 7.578 novos postos criados, e do Rio Grande do Norte, com 5.774. No Brasil, ocupa a 6ª colocação em relação às demais Unidades da Federação. Apesar do resultado positivo para a Bahia, houve uma redução de 4,9% (ou 4.127 empregos) nos últimos doze meses. Entre agosto de 2022 e julho de 2023, foram 83.784 empregos formais registrados, resultado acima dos 79.657 empregos formais registrados entre agosto de 2023 a julho de 2024.
PRINCIPAIS SETORES
O setor de Serviços apresentou o maior saldo de empregos formais no mês, com 55,1% do total, o equivalente a 5.297 vagas. A Indústria se destaca em seguida, com 20,9%, com 2.009 novos empregos no mês. Quanto à Agropecuária, o saldo setorial participou com 11,7%, ou 1.129, no saldo total de julho de 2024. Um ponto importante é o de que o setor industrial contabilizou um saldo de empregos formais que mais que dobrou em julho de 2024 (154,0% ou 1.218 empregos) em comparação ao saldo setorial registrado no mesmo mês de 2023 (791 empregos formais).
GÊNERO, IDADE E ESCOLARIDADE
As mulheres participaram com 54,4%, ou 5.228, do saldo total em julho de 2024, enquanto os homens representaram 45,6%, 4.386 no mês.
Com relação a faixa etária e escolaridade, as pessoas entre 18 a 24 anos com ensino médio completo são as que mais conseguiram emprego formal no período. Jovens de 18 a 24 anos registraram maior participação, com 6.092 empregos. Os jovens com 25 a 29 anos, registraram 1.120 empregos formais, patamar próximo na faixa de idade entre 30 a 39 anos, que registrou 1.077 empregos formais.
Os trabalhadores com idade entre 40 a 49 anos tiveram registro positivo de 725 postos de trabalho. Por outro lado, as pessoas com 50 anos ou mais registraram saldo negativo de 108 empregos formais; acima de 65 anos de idade o déficit foi de 186 postos de trabalho formal.
Quanto ao grau de escolaridade, o maior saldo positivo foi registado nos empregos formais para trabalhadores com Ensino Médio Completo, com 6.954 empregos ou 72,3% do saldo total mensal. Em ordem decrescente, aparecem fundamental incompleto, com 981 vagas, médio incompleto, com 844 e superior completo, 673.