Neste domingo (24), o caso do assassinato no ex-ator mirim João Rebello, morto a tiros em Trancoso — distrito turístico de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia — completa um mês. Nos últimos 30 dias de investigação, um homem se entregou à polícia e outros dois suspeitos do crime seguem foragidos.
Segundo o g1, Bruno Barreto, que é o delegado responsável pelo caso, não há novidades a respeito da localização dos foragidos. João Rebello tinha 45 anos, era DJ e morava na região com a companheira, a artista plástica Karine Santana.
Ele foi assassinado dentro do próprio carro, no dia 24 de outubro deste ano. Testemunhas contam que três homens passaram de motocicleta, atiraram várias vezes contra ele e fugiram do local.
Investigações apontam que ex-ator mirim foi morto por engano
Desde o início, as investigações apontaram que João foi morto por engano, uma vez que ele não tinha nenhuma ligação com a criminalidade. Conforme a polícia, o objetivo dos suspeitos era matar outro homem, que era parecido com a vítima e possui um carro semelhante.
A identidade do verdadeiro alvo dos suspeitos não foi revelada, mas as investigações indicam que ele havia recebido ameados de traficantes que atuam na região. Ainda de acordo com as informações levantadas, esse homem frequentemente estacionava no local exato em que o veículo de João Rebello estava no dia do crime: em frente a residência de um familiar.
O corpo de João foi velado e sepultado sob forte comoção, no dia 7 de outubro, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Familiares e atores como Patrícia Travassos, Nívea Stelmann e Ana Paula Tabalipa se despediram do colega.
Duas missas de 7º dia foram realizadas em homenagem ao ex-ator mirim, no dia 1º de novembro. Uma na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no Rio de Janeiro, e outra na Igreja São João Batista, no Quadrado de Trancoso, na Bahia.
Três homens foram identificados como suspeitos do crime
Os três homens identificados como suspeito do assassinado de João Rebello foram:
Felipe Souza Bruno (conhecido como Zingue);
Anderson Nascimento Sena (conhecido como Danda);
Wallace Santos Oliveira (conhecido como WL).
Wallace Santos Oliveira se entregou à polícia no dia 31 de outubro. Os outros dois suspeitos seguem estão foragidos. Segundo a polícia, eles já tinham mandados de prisão em aberto por homicídio e tráfico de drogas.