Por Bahia Noticias
O cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, teve o pedido de habeas corpus negado. A desembargadora Marcia Perrini Bodart, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou o pedido feito pela defesa do rapper, e manteve a prisão preventiva do artista, que é réu por tentativa de homicídio contra um delegado e um policial civil, além de associação com uma facção criminosa.
De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo', os advogados do rapper solicitaram a substituição da prisão por medidas alternativas, como o uso de tornozeleira eletrônica, alegando que a prisão era ilegal e desnecessária.
No entanto, a desembargadora não viu ilegalidade na prisão, e destacou a conduta reiterada de Oruam, que postava vídeos em redes sociais desafiando as forças de segurança e exibindo ligações com uma facção.
A magistrada ainda concedeu um prazo de dez dias para que o Ministério Público e a juíza que decretou a prisão do artista se manifestem sobre o caso.
Oruam foi preso no dia 31 de julho, e na última semana foi transferido para uma cela coletiva na Penitenciária Dr. Serrano Neves, onde divide espaço com outros oito detentos. O cantor foi preso sob alegação de ser associado ao Comando Vermelho, além de ameaça, dano ao patrimônio público, desacato e resistência. Somada, as penas podem ultrapassar 18 anos de prisão.