Em uma live com o jornalista Felipeh Campos, nesta terça-feira (1°), o ex-jogador e comentarista esportivo Edmundo voltou a falar sobre a polêmica relação com o primogênito, Alexandre Mortágua. Durante o bate-papo, o ex-atleta afirmou que “ama igual” os seus quatro filhos, mas que sempre encontrou “resistências” em manter contato com o rapaz, hoje com 26 anos, fruto de seu relacionamento com a modelo Cristina Mortágua.
Edmundo contou durante a live que mantém uma “relação excelente” com os três filhos mais próximos, mas disse que se “irrita não conseguir ter com Alexandre” o mesmo grau de intimidade. “Eu gostaria muito que isso fosse diferente. Eu mando mensagem. Andei fazendo terapia e minha terapeuta me puxou a orelha. A mania do ser humano mandar mensagem em datas e ela falou: ‘Não, não precisa data para mandar mensagem para o filho’. Eu fiz, mas não obtive resposta, mas está tudo certo”, contou.
Admitindo que adoraria estar perto do primogênito, o ex-atleta relembrou de uma tentativa de aproximação no final do ano passado, momento que segundo ele “conseguiu ter algum diálogo” com o filho: “Ele falou que viria ao Rio, para as festas de final de ano. Ele mora em São Paulo. Ele acabou não vindo, atrasei minha ida para Angra”.
Recordando-se que, recentemente, veio à público que o filho estava fazendo geleias para pagar as contas e que já não via o há 9 anos, Edmundo disse ter feito questão de se defender nas redes sociais e afirmou que Alexandre não deveria estar com problema financeiro.
“Os outros problemas, emocionais, eu respeito e estou disposto a mudar e reverter. Mas o problema financeiro eu fiz questão de demonstrar que se ele tivesse se organizado e cuidado do que ele ganhou de pensão, sem dúvidas nenhuma ele não estaria passando por dificuldade. E também acho que um homem de 26 anos tem que começar a ter responsabilidade e correr atrás do seu futuro”.
O ex-jogador também relembrou a tensão que já teve com Cristina Mortágua, que segundo ele já lhe processou mais de 30 vezes. Apesar de considerar as brigas judiciais “irrelevantes”, ele acredita que foi um dos fatores que ajudaram no afastamento.
“Não sou maravilhoso como pai para ele, porque eu trabalho eu viajo e gosto de fazer as minhas coisas, mas sempre encontrei essas resistências. Eu amo igual os outros filhos, mas os outros filhos vem na minha casa no Dia dos Pais, vem na minha casa no Natal, vem na minha casa no aniversário, me mandem mensagens”, disse.
Na live, o assunto paternidade começa aos 44 minutos: