O fornecimento pelo governo da Bahia da Sputnik V, imunizante russo contra a Covid-19, ainda não tem data marcada para acontecer. De acordo com o secretário da Saúde do Estado (Sesab), a razão é a falta de dada para que sejam realizados os estudos clínicos na Bahia.
Segundo o titular da pasta, a previsão era que o processo de testagem acontecesse no país entre dezembro e janeiro – inicialmente, a projeção era que as primeiras remessas chegassem em novembro, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e demais órgãos responsáveis para uso da substância. “A Anvisa está em conversa [com os russos]. Eles disseram que seria dezembro e janeiro. Mas ainda não houve comunicação”, explicou Vilas-Boas, em entrevista ao Bahia Notícias.
Em setembro, o governo do estado anunciou que a ideia é de que 500 pessoas sejam testadas inicialmente no estado. Caso os resultados dos estudos sejam satisfatórios, a Bahia avançará para a próxima fase do acordo, que é o recebimento das 50 milhões de doses para fornecimento. A Bahiafarma será a responsável pelo processo de comercialização do imunizante a nível nacional (leia mais aqui).
Na última segunda-feira (9), o governo russo anunciou que o imunizante alcançou o mesmo índice de 90% de eficácia (leia mais aqui), o mesmo identificado pelo imunizante das farmacêuticas Pfizer e BionTech, que foi testado na Bahia também (leia mais aqui).
Outra vacina contra Covid-19 esteve no centro da discussão no noticiário nesta semana. Na última segunda, a Anvisa suspendeu os testes da Coronavac, vacina testada pelo Instituto Butantan (São Paulo). A interrupção se deu por conta de um "evento adverso grave" (leia mais aqui). Segundo a TV Globo, o voluntário teria se suicidado (leia mais aqui).