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Aila Menezes se revolta com ataque de Netinho em post: 'Respeite meu pagode'
15/10/2021 10:14 em Música

A cantora Aila Menezes usou o perfil no Instagram, na tarde desta quinta-feira (14), para rebater as críticas feitas pelo cantor Netinho direcionadas a ela. O compositor teria compartilhado um vídeo em que ela aparece cantando e dito que "Governo da Bahia investe em cultura", de forma irônica. 


"Estou aqui trabalhando, porque eu não tenho tempo de ficar na internet disseminando ódio, e muito menos ficar falando da vida das pessoas. Não tenho tempo para tentar manchar a imagem das pessoas na internet", inicia a ex-participante do The Voice Brasil. 

"Eu não liberei a minha imagem para ser usada em nenhum veículo de comunicação. Outras pessoas já foram processadas, já estão na Justiça por essa exposição indevida, por calúnia e por não ter como provar o que está escrito na legenda". Sem citar o nome do cantor, Aila cita a música "Mila", sucesso na voz de Netinho, que hoje é cantada por Daniela Mercury. "Graças a Deus, graças a Exum, graças a Iansã e aos Orixás, Mila já ganhou sua carta de alforria, ela está livre de você".


A cantora de pagode completa: "Cultura não é só o que a gente gosta, cultura é o que está intrínseco na memória de um povo. Então respeite o meu pagode, respeite a minha música, eu sou uma mulher gorda, nordestina, e cantar pagode dentro da minha terra, é cultura sim. Respeite a forma como me visto porque eu sou uma mulher feminista, e sou conhecedora do meu corpo e dos meus direitos. Se isso está te desagrandando, morde o cotovelo".


Após repecussão e stories de Aila, a publicação foi removida do perfil de Netinho. No entanto, a cantora afirma que já acionou a Justiça. "Quando a gente afirma algo sobre alguém, a gente precisa ter provas e comprovar isso, inclusive, num lugar onde gente grande se encontra para resolver isso: na Justiça! É preciso que você tenha provas para dizer quem me contratou, como foi... Não me envolva em sua sujeira, em seu lixo, em sua lama". Menezes encerrou o desabafo afirmando que o discurso do artista é "burguês, classista, racista". 

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