O protesto de Anitta contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma apresentação no Rio de Janeiro rendeu a Poderosa um pedido de prisão.

O deputado estadual Filippe Poupel (PSL-RJ) usou as redes sociais para pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a funkeira seja presa por difamação contra o presidente.

Apesar de não ter citado o nome do militar, Anitta incentivou o coro da plateia e respondeu: "A voz do povo é a voz de Deus".

Para pedir a prisão da cantora, Poupel utilizou o artigo de uma lei que foi revogado em setembro de 2021. Segundo o deputado, a ação de Anitta se enquadraria no Artigo 26 da Lei de Segurança Nacional sobre calúnia ou difamação ao presidente da República.

Após perceber o erro, o Filippe editou o texto e manteve o pedido de prisão: "a LSN realmente foi revogada no final do ano passado, porém o Código Penal não".

Em seu novo pedido, a prisão da funkeira continua não sendo justificada, já que Anitta não citou o nome do presidente em seu protesto. O mesmo aconteceu com Ivete Sangalo (relembre aqui), que não citou o nome de Bolsonaro, mas foi duramente criticada na web e alfinetada pelo presidente publicamente por seu apoio ao protesto dos fãs (veja aqui).