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Vítima de Leandro Lehart dá detalhes sobre estupro e cárcere privado
20/09/2022 09:19 em Música

Rita de Cássia Corrêa, a mulher que foi vítima de estupro e cárcere privado pelo cantor Leandro Lehart, do grupo Art Popular (lembre aqui), concedeu entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, exibido no domingo (18). As informações foram reunidas pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Rita contou detalhes sobre a relação com Leandro, revelou como o abuso ocorreu e elencou todos os problemas enfrentados depois do episódio. 

 

Os dois se conheceram em 2017 e mantiveram relações consensuais. O abuso, porém, aconteceu em 2019. No dia, eles se relacionavam quando Leandro pediu para que eles continuassem no banheiro.

 

De acordo com ela, no cômodo, ele foi agressivo, a imobilizou e cometeu um ato grotesco e escatológico de violência. “Na minha boca. Eu já comecei a me debater, e pedir para ele parar. Tentei tirá-lo de cima de mim, mas não consegui. Ele ainda se masturbou até chegar ao orgasmo”, contou a vítima.

 

Ainda segundo o relato de Rita, Leandro a trancou no banheiro “para que ela se acalmasse e eles pudessem conversar”. O cantor, então, chamou um motorista de aplicativo para deixá-la em casa. “Já fui direto para o banheiro. Já ali no chão mesmo, me despenquei a chorar e fiquei muito tempo ali tentando me higienizar, tentando tirar todo aquele cheiro horrível, aquele gosto, escovando meus dentes. Ali embaixo do chuveiro”, relembrou a mulher.

 

Depois do abuso, Rita perdeu o emprego de controladora de acesso no metrô de São Paulo, tentou se matar e enfrenta diversos problemas psicológicos. “A minha vida hoje é feita de dores psicológicas, físicas, de limitações. Esse monstro que cometeu todas essas atrocidades comigo em uma noite”, disse.

 

Em seu perfil no Instagram, Leandro publicou uma nota de seus advogados de defesa. O comunicado ressalta que o processo corre em segredo de Justiça e “ainda pende de decisão final”. “De toda sorte, Leandro e seus advogados seguem confiantes no Poder Judiciário e que a verdade prevalecerá, com sua consequente absolvição”.

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