A opção de Cardi B de levar o remix de funk feito pelo DJ brasileiro Pedro Sampaio para o Grammy na noite deste domingo (14)(veja aqui) incomodou Rick Bonadio. Produtor musical, responsável por nomes como Mamonas Assassinas, Rouge e Nx Zero, criticou o ritmo brasileiro dizendo ser uma vergonha. “Já exportamos Bossa Nova, já exportamos Samba Rock, Jobim, Ben Jor. Até Roberto Carlos. Mas o barulho que fazem por causa de 15 segundos de funk na apresentação da Cardie (sic) B me deixa com vergonha. Precisamos exportar música boa e não esse ‘fica de quatro'”, comentou.
Com o posicionamento, passou a receber diversas críticas nas redes sociais, apagou o post e tentou se justificar. "Não tenho nenhuma intenção de criar polêmica muio menos desmerecer o trabalho de ninguém. Espero que evoluam e entendam as críticas. Só aplauso pode ser alienação. Eu sinto a necessidade de criticar algumas situações pq vejo uma alienação generalizada. O Funk precisa evoluir. Os funkeiros precisam ousar evoluir musicalmente para crescer. Não se pode fazer o mesmo sempre pq isso da certo. Meu post anterior não teve a intenção destrutiva", apontou.
Uma das artistas que defende a internacionalização do ritmo, Anitta, resolveu rebater os comentários do colega. “Tenho uma sugestão top pra você também. Escolhe um ritmo brasileiro à sua altura, faz uma música e exporta pro mundo. É facin… e rápido.. e de uma hora pra outra, claro, não dá pra começar com míseros segundos no Grammy. Quando você chegar lá a gente comemora com você”, alfinetou.
"Ahhh e sozinho também. Não vela chamar um amiguinho para unir forças e nem comemorar quando tem vitória de outro amiguinho. Ai você conseguindo, eu faço uma campanha para deixarem de ser meus fãs e serem seus", seguiu.
Em outro momento, ele disse que "não dá para aceitar a mesma batida com letras de putaria seja algo necessário ou a 'cultura do paíse". A funkeira respondeu: "Mesma batida? Você deve ter parado de pesquisar desde seu último álbum de sucesso. Mesmas letras? Aceito. Porém, infelizmente cada um canta uma letra compatível com o nível educacional e cultural que lhe é oferecido. Nesse caso, pelo governo brasileiro para com suas comunidades...". Confira: